O Cristo Redentor, um dos monumentos mais icônicos do mundo, foi encomendado por um grupo de brasileiros devotos no início do século XX. A ideia surgiu em 1921, quando o Círculo Católico do Rio de Janeiro propôs a construção de uma estátua monumental de Jesus Cristo no topo do Corcovado, como símbolo de paz e acolhimento.
A proposta ganhou força com o apoio do então arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Sebastião Leme, que viu na estátua uma oportunidade de reafirmar a fé católica em um período de crescente secularização. A campanha para arrecadar fundos foi um sucesso, mobilizando a sociedade carioca e recebendo doações de todas as partes do Brasil.
O projeto foi confiado ao engenheiro Heitor da Silva Costa, que desenhou a estrutura básica da estátua. Para a execução da obra, foi escolhido o escultor francês Paul Landowski, que esculpiu a cabeça e as mãos do Cristo. A construção, que começou em 1926, envolveu uma complexa logística para transportar os materiais até o topo do Corcovado, culminando na inauguração em 12 de outubro de 1931.
O Cristo Redentor não é apenas uma obra de arte monumental, mas também um símbolo de união e esperança. Sua presença imponente, de braços abertos, continua a inspirar milhões de visitantes de todo o mundo, representando a hospitalidade e a fé do povo brasileiro. A estátua, que já passou por diversas restaurações, permanece como um testemunho duradouro da capacidade humana de realizar grandes feitos em nome da fé e da comunidade.