O Brasil está intensificando seus esforços para diminuir a dependência global da China no mercado de terras raras, elementos cruciais para a fabricação de produtos tecnológicos avançados, como smartphones e veículos elétricos. Com vastas reservas naturais, o país sul-americano está se posicionando como um potencial fornecedor alternativo desses minerais estratégicos.
Recentemente, o governo brasileiro anunciou uma série de iniciativas para atrair investimentos estrangeiros e desenvolver a infraestrutura necessária para a exploração e processamento de terras raras. Essas medidas incluem incentivos fiscais, parcerias público-privadas e a modernização das leis de mineração, visando tornar o setor mais competitivo e sustentável.
Especialistas do setor destacam que o Brasil possui uma das maiores reservas de terras raras do mundo, mas enfrenta desafios significativos em termos de tecnologia e logística para competir com a China, que atualmente domina cerca de 80% do mercado global. No entanto, com a crescente demanda por tecnologias verdes e a pressão internacional para diversificar as fontes de fornecimento, o Brasil vê uma oportunidade única para se estabelecer como um player relevante nesse mercado.
Além disso, a colaboração com países como os Estados Unidos e membros da União Europeia está sendo explorada para compartilhar conhecimentos técnicos e garantir um mercado mais equilibrado e seguro. A expectativa é que, com esses esforços, o Brasil possa não apenas reduzir a dependência da China, mas também impulsionar sua economia e criar novos empregos no setor de mineração e tecnologia.
O movimento do Brasil reflete uma tendência global de busca por alternativas à hegemonia chinesa em setores estratégicos, promovendo uma maior resiliência e segurança nas cadeias de suprimentos internacionais.