O Brasil, uma superpotência agrícola e o maior exportador líquido de alimentos do mundo, tem enfrentado um aumento na fome e na pobreza nos últimos anos, especialmente após a administração de Jair Bolsonaro1. No entanto, o país tem a oportunidade de fazer a luta contra a fome da maneira certa desta vez, abordando a desigualdade estrutural e garantindo políticas sustentáveis de combate à fome.
A importância de abordar a desigualdade estrutural
A experiência brasileira mostra que as políticas de combate à fome podem ser facilmente revertidas se não abordarem a desigualdade estrutural1. Para garantir que as políticas de combate à fome sejam eficazes e duradouras, é crucial abordar as causas subjacentes da fome, como a desigualdade de renda, a falta de acesso à educação e a discriminação social.
Ações concretas para combater a fome
O Brasil pode adotar várias medidas para combater a fome de maneira eficaz. Algumas dessas ações incluem:
- Investir em programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, que já demonstrou sucesso no passado na redução da pobreza e da fome.
- Garantir o acesso à educação de qualidade para todos, independentemente de sua origem socioeconômica, para que as pessoas possam ter melhores oportunidades de emprego e renda.
- Implementar políticas de combate à discriminação e à exclusão social, garantindo que todos os cidadãos tenham acesso igual a serviços públicos e oportunidades de emprego.
- Promover a agricultura familiar e a produção sustentável de alimentos, garantindo que os pequenos agricultores tenham acesso a recursos e tecnologias para aumentar sua produtividade e melhorar sua qualidade de vida.
Ao abordar a desigualdade estrutural e implementar políticas eficazes de combate à fome, o Brasil tem a oportunidade de garantir que a luta contra a fome seja feita da maneira certa desta vez, beneficiando milhões de brasileiros que enfrentam a fome e a pobreza.