O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, retirou sua garantia pessoal de que o presidente russo Vladimir Putin não seria preso se comparecesse à cúpula do G20 no Rio de Janeiro no próximo ano, afirmando que a decisão caberia ao Judiciário1. Putin não participou do encontro do G20 deste ano em Nova Delhi, evitando possíveis críticas sobre a invasão da Rússia na Ucrânia e o risco de detenção criminal sob um mandado do Tribunal Penal Internacional (TPI) 1.
O TPI anunciou o mandado de prisão para Putin em março, devido ao suposto envolvimento do presidente russo na deportação e transferência ilegal de crianças de áreas ocupadas da Ucrânia para a Rússia1. O Kremlin negou a acusação de crime de guerra, insistindo que o mandado contra Putin é “nulo”1.
Anteriormente, Lula havia afirmado que Putin não seria preso no Brasil se comparecesse à reunião do G20 no Rio de Janeiro no próximo ano5. No entanto, diante das críticas, Lula recuou em sua declaração, deixando a decisão nas mãos do Judiciário brasileiro1.